Pensando na longevidade de seus negócios, as startups americanas têm dado mais prioridade à governança corporativa. Recente
artigo publicado na revista Forbes defende que empresas inovadoras estão mais focadas em
stakeholders e já buscam uma forma de manterem-se como vibrantes e inovadoras – e ao mesmo tempo saudáveis do ponto de vista estratégico.
Ter uma governança corporativa de classe mundial tem se tornado estratégia das startups também no Brasil. Especialmente quando o plano de negócios contempla a entrada de investidores. E um dos termômetros para medir o aumento do interesse de jovens empresários pela governança tem sido a procura pelo
Curso Governança Corporativa para Startups oferecido pelo IBGC.
Isso porque o programa aborda as práticas mais adequadas na construção da jornada de governança especificamente para startups. O curso tem funcionado também como um espaço para a troca de experiências na aplicação dos princípios básicos de governança corporativa.
Governança para startups
Existem algumas práticas de governança corporativa essenciais a serem adotadas por qualquer empreendedor ao começar sua empresa. Entre elas estão um acordo de sócios bem-feito, uma pauta de reunião, uma assessoria jurídica adequada, uma auditoria anual, uma escolha correta de sistema tributário e por aí vai.
Mas cada uma destas práticas deve ser modulada de acordo com a fase que a startup se encontra. “O nível de detalhamento e extensão deverá ser proporcional à maturidade da startup, conforme apresentamos no
Caderno de Governança Corporativa para Startups & Scale-ups do IBGC”, disse Para Cassio Spina, fundador-presidente da Anjos do Brasil. Ele destacou algumas ações de governança que toda startup precisa aplicar.
Veja a seguir as 5 práticas de governança essenciais para uma startup:
1. estabelecer um acordo entre os sócios definido como serão tomadas as decisões estratégicas, incluindo quais precisarão apenas de maioria simples ou absoluta (por exemplo: 2/3 ou 3/5);
2. elaborar regras de saída dos sócios, incluindo vesting de sua participação, para evitar que um sócio que saia antes de um prazo mínimo, retenha sua participação integral, que prejudicará a continuidade da startup;
3. acordar quais são as informações essenciais que deverão ser reportadas aos stakeholders, sua frequência e reponsabilidade por reportar;
4. definir valores e princípios de ética e transparência pelo qual a startup irá se guiar, em especial com relação no tratamento das pessoas, buscando estimular a diversidade e oportunidades para todos;
5. cuidar das questões relativas à proteção da propriedade intelectual e outros ativos intangíveis que a startup desenvolva.
Ao adotadas, essas práticas promovem o desenvolvimento de uma trajetória mais longa, mais rápida e com menos riscos da startup. Afinal, apesar de novas, as startups podem ter desde cedo um forte compromisso com o crescimento sustentável.
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