O IBGC anunciou William Zanella como novo diretor da área Administrativa-Financeira. Com mais de 20 anos de experiência nos setores de educação e saúde, o executivo será responsável por liderar as áreas de tecnologia, riscos, pessoas e finanças do instituto, com foco na transformação digital e desenvolvimento de negócios.
Natural de Passo Fundo (RS), William é administrador de empresas, com Mestrado e Doutorado em Estratégia Organizacional (PUC-RS e USCS), além de formação complementar na Universidade de Lisboa e na Universidade Austral, na Argentina. Atuou recentemente na Atitus Educação e tem passagem por conselhos de administração.
Ao blog IBGC, o diretor falou sobre sua chegada ao instituto oficializada na última segunda-feira, 02 de junho, e comentou um pouco sobre o plano de trabalho que pretende desenvolver alinhado ao planejamento estratégico 2026-2030. Confira a seguir:
Como conheceu o IBGC?
Minha formação em administração e minha trajetória acadêmica em estratégia naturalmente me aproximaram da governança corporativa. Mas meu primeiro contato direto com o IBGC foi em 2014, quando a empresa em que eu atuava contratou um curso in company do instituto para os acionistas, o conselho de administração e os diretores. Participei desse programa e, desde então, acompanho de perto o trabalho do IBGC.
Quais são suas expectativas com o plano de trabalho no IBGC?
Minha especialidade é a profissionalização de empresas em crescimento acelerado, com foco na estruturação de processos, políticas e tecnologias. No IBGC, pretendo aplicar essa experiência para fortalecer a governança interna, com ênfase em dois pilares: transformação digital e transformação cultural. O objetivo é aprimorar a experiência dos associados e demais públicos em todas as interações com o instituto.
Como você enxerga o mercado diante das rápidas transformações tecnológicas?
Vivemos um momento em que a tecnologia redefine a forma como organizações se relacionam com seus stakeholders. Algumas soluções oferecem jornadas mais leves, rápidas e intuitivas — e é isso que o público espera. Instituições que não se adaptarem a essa nova realidade correm o risco de ficar para trás. Meu papel é garantir que o IBGC esteja na vanguarda, oferecendo uma experiência fluida, eficiente e centrada nas necessidades dos seus públicos.
Quais são suas principais preocupações em relação ao uso dessas tecnologias?
Vejo três pilares fundamentais: a usabilidade, que garante uma interação intuitiva entre os serviços e os usuários; as ferramentas, como inteligência artificial e automação, que otimizam a experiência; e a proteção de dados, essencial para garantir a segurança e a confiança dos usuários. Esses pilares orientam meu trabalho e ajudam a construir soluções tecnológicas sustentáveis e eficazes.
Como você vê a conexão entre profissionalização e educação continuada, temas centrais no IBGC?
Minha trajetória está profundamente ligada à educação, e acredito que ela é um dos principais motores da profissionalização. Atuar em conselhos e em instituições de ensino me deu uma visão ampla sobre como disseminar boas práticas de governança e, ao mesmo tempo, aplicá-las na prática. No IBGC, quero contribuir para fortalecer essa conexão, alinhando conhecimento e execução em prol do desenvolvimento do país.