Comitê de Aquisições e Fusões (CAF) passa a fazer parte da ICGN

Entidade busca mais interação com experiências internacionais de governança corporativa

  • 02/06/2020
  • Equipe IBGC
  • IBGC Comunica

A fim de reforçar seu potencial de interação internacional, o Comitê de Aquisições e Fusões (CAF) anunciou na terça-feira (2 de junho) sua entrada para a International Corporate Governance Network (ICGN). Criado para garantir o tratamento igualitário e equitativo entre acionistas em ofertas públicas de aquisição de ações (OPAs) e reorganizações societárias, o CAF é uma iniciativa privada mantida pelo IBGC, pela B3 e pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Na avaliação da diretora executiva do CAF, Vanessa Brenneke, uma conexão direta com uma rede internacional de estudos, diálogos e apresentação de técnicas de governança corporativa será muito relevante para uma entidade de autorregulação cujo objetivo é lidar com fundamentos societários sofisticados, não apenas em sua elaboração e implementação, mas em seus efeitos. 

“Muitas vezes, por questões de cultura ou hábito, resistências locais ou pessoais só são quebradas diante de novos referenciais. O diálogo internacional traz estes novos referenciais. Além disso, o Brasil precisa ser visto e reconhecido em fóruns globais”, defendeu. Nos últimos quatro anos, o CAF já vinha participando das conferências da ICGN na Malásia, no Japão, Itália e Estados Unidos. 

Para Vanessa, a filiação do CAF à rede internacional trará aos conselheiros e investidores de todo o mundo um entendimento melhor sobre governança em OPAs, fusões e aquisições no Brasil. “Em um cenário de pandemia como o atual, a probabilidade de reorganizações societárias é alta. Mais do que nunca, os conselheiros de companhias brasileiras devem ficar atentos aos seus direitos, deveres e conhecimentos relacionados a essas operações”, afirmou.

Segundo ela, o IBGC galgou um espaço de respeito na ICGN, acompanhado recentemente pelo lançamento do código Stewardship brasileiro. “Assim que foi lançado, o código foi vanguarda no Brasil e na América Latina”, detalhou. “O Brasil está no meio de sua jornada de governança. Existem sinais muito bons, como a existência do CAF, que devem ser ampliados perante o mercado internacional. Essa ampliação de sinais bons é a nossa busca e intenção”, completou. 

Confira as últimas notícias do Blog IBGC