Como promover transformação sem prejudicar a empresa?

Guga Stocco fala sobre inovação e tecnologia durante o 20º Congresso do IBGC

  • 23/08/2019
  • Mayara Baggio
  • Bate-papo
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Guga Stocco, especialista em inovação e tecnologia

Empreendedor, conselheiro e especialista em inovação e tecnologia, o perfil multidisciplinar de Guga Stocco figurou como um importante traço em sua trajetória profissional. Atualmente, segundo ele, a pergunta que ajuda a responder junto às organizações é: como promover transformação sem prejudicar a lógica atual das empresas?

Com passagens por grupos como Buscapé, Microsoft e Banco Original, sem contar sua atuação em conselhos de administração e comitês de companhias como Cielo, B3 e Totvs, ele é um defensor dessa multidisciplinaridade como fator essencial para boas tomadas de decisão, principalmente entre conselheiros. 

Palestrante convidado do 20º Congresso do IBGC, Stocco falou ao Blog suas expectativas sobre o evento, marcado para os dias 2 e 3 de setembro. Acompanhe:

IBGC: Como você descreveria a importância de temas como inovação e tecnologia para os conselhos de administração?

Guga Stocco: É comum que a primeira pergunta dos executivos para conselheiros esteja relacionada ao lucro das empresas. Os presidentes das companhias no país geralmente têm perfis vindos dos setores de vendas ou marketing, de entregáveis, com pouco foco no desenvolvimento de produtos. É o conselho de administração que deve provocar os executivos e valorizar processos de transformação que garantam a longevidade do negócio, o que inclui o acompanhamento de debates sobre inovação e tecnologia. Com um conselho de administração multidisciplinar podemos explorar essas discussões, que obrigarão o antigo colegiado a buscar mais informações e tomar decisões diferentes daquelas convencionais. 

Qual o risco de evitar a compreensão dessa nova realidade em que a inovação e a tecnologia são mandatárias?

Nos próximos anos o mercado forçará essa adaptação por parte das empresas. As organizações estão se aproximando cada vez mais do mundo digital, onde os produtos passam a se desmaterializar, e quanto mais rápida essa aceitação, melhor. Quanto mais ela demorar, mais a companhia terá que correr no futuro para acompanhar um ritmo já avançado. O conselho deve promover o tempo todo a construção do futuro, ajudar os executivos a defenderem decisões inovadoras para o mercado e para a sociedade.

Quais são as suas expectativas para o 20º Congresso do IBGC?

Estou muito empolgado em fazer parte desta edição. O 20º Congresso do IBGC é uma grande oportunidade de trazer esse tipo de discussão para tomadores de decisão. Isso é importante para o Brasil. A força da política e dos conselhos de administração, do empresariado como um todo, promove um desenvolvimento potencial importante para o país. 


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