A natureza incerta da inovação demanda práticas ativas de governança corporativa por parte dos conselheiros de administração, de acordo com a publicação do IBGC Governança corporativa e inovação: tendências e reflexões, organizada por Carlos Eduardo Lessa Brandão, Joaquim Rubens Fontes Filho e Sérgio Nunes Muritiba.

Embora a gestão do processo de inovação não seja uma responsabilidade do conselheiro, o cenário de disrupção atual exige um deslocamento de parte da atenção estratégica do negócio para a criação do futuro.

Segundo os autores, o conselho de administração é o órgão original da reflexão sobre inovação e, por isso, deve dominar os modelos mais adequados a cada realidade e se aproximar do ecossistema em questão.

Veja dez passos indicados pela publicação para um bom roteiro de inovação em conselhos:

1) Inserir a inovação periodicamente na agenda do conselho;

2) Acompanhar projetos inovadores relevantes;

3) Monitorar a execução da estratégia de inovação definida;

4) Revisar os riscos relacionados a inovação;

5) Acompanhar indicadores de inovação de forma organizada;

6) Debater a inovação com o CEO;

7) Exigir a auditoria das capacidades de inovação da empresa;

8) Avaliar o desempenho da inovação;

9) Encontrar-se ocasionalmente com os inovadores corporativos da empresa;

10) Promover altos executivos com base na inovação.

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