Dois textos publicados pelo site Directors & Boards discutem as principais tendências para a Agenda ESG em 2024, com foco no papel dos conselhos de administração.

O primeiro é assinado por Thomas O’Neil, diretor do Berkeley Research Group. Para ele, o ano de 2023 foi marcado por um refinamento da estratégia ESG na sala de reuniões, informado pelos desenvolvimentos políticos e regulamentares, bem como por uma evolução natural dos três pilares (questões ambientais, sociais e de governança.

Em seu texto, o autor considera quatro pontos “de alta relevância para os conselhos em 2024”:

- Reconhecer que ESG não envolve apenas risco, mas pode ajudar a atingir as metas de negócios. Assim, deve-se buscar adotar as melhores práticas para garantir uma supervisão eficaz das iniciativas ESG.

- Concentrar-se na composição do conselho e no senso de propósito.

- Pesquisa do Conference Board indica que a maioria dos executivos de alto escalão acredita que seus conselhos estão atendendo às expectativas mínimas, embora haja espaço para melhorias, especialmente quando se trata de aumentar a diversidade dos membros do CA.

- Para muitas organizações, o ESG irá avançar na implementação da estratégia de uma empresa, ao mesmo tempo que se esforçará para medir o sucesso por meio de análises de dados sofisticadas.

O segundo artigo, de Amy Bann, membro de conselhos de startups ligadas à sustentabilidade, reforça a necessidade de uma estrutura sólida de governança corporativa – para que as boas iniciativas estejam diretamente conectadas aos gerentes e diretores das empresas.

A autora defende dois elementos-chave para que os conselhos tenham eficiência na aplicação de uma agenda ESG: definir uma boa estrutura de supervisão e capacitar as equipes responsáveis por gerir tais projetos.

Diante de possíveis cenários de risco, Amy Bann se volta às boas práticas de governança para assegurar a condução desse processo. “Um líder forte pode definir o tom para um local estratégico e focado nos negócios que seja inclusivo e produtivo, impulsionando iniciativas viáveis ​​e limitando as distrações”.

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