Qual o papel do conselho na execução da estratégia da empresa?

Integrantes da Comissão de Estratégia do IBGC apontam que cabe aos conselheiros acompanharem a implementação desse processo

  • 20/02/2024
  • Angelina Martins
  • Portal do Conhecimento

A comissão de estratégia do IBGC elaborou o artigo Papel do conselho na execução da estratégia, publicado no Portal do Conhecimento, com a intenção de instigar a discussão sobre a importância do Conselho de Administração na fase de execução da estratégia empresarial, tendo como intenção suprema a busca da adição de valor ao negócio.

De acordo com a publicação, cabe ao conselho: assegurar que a empresa detenha os recursos humanos, intelectuais, financeiros e materiais adequados para a sua execução; avaliar e propiciar capacidade organizacional contingente para adaptação e eventuais ajustes frente a desvios e mudanças de contexto; e exercer diligente monitoramento na fase de execução do plano estratégico  – afinal, o sucesso ou o fracasso de qualquer estratégia dependem de inúmeras decisões de execução, e cabe ao conselho se inteirar e engajar com os executivos na discussão do pensamento estratégico, do planejamento e do desdobramento de metas.

O texto registra que, apesar de o conselho não atuar diretamente na execução da estratégia, cabe aos conselheiros acompanharem a implementação e, caso seja necessário, promover o realinhamento das iniciativas, diretrizes, processos, equipes e decisões: “Em muitos casos, a utilização de um processo de estratégia aberta, em maior ou menor grau, pode auxiliar as empresas a superarem este hiato entre formulação e implementação”.

Além disso, o planejamento estratégico precisa evoluir, acompanhar e se adaptar à velocidade das mudanças e por isso, ainda segundo o artigo, os conselheiros necessitam assegurar o adequado direcionamento das propostas estabelecidas.

Os autores observam um número crescente de empresas adotando a metodologia aberta de formulação da estratégia, que envolve colaboradores, partes interessadas relevantes, e mesmo concorrentes. E destacam que essa nova metodologia surge como uma possível resposta à necessidade de aumentar a qualidade, a precisão, o comprometimento e a viabilidade dos planos estratégicos.

Para mais detalhes, acesse aqui o artigo de Alberto Pedrosa, Antonio Castro, Emílio Carazzai, Josmar Bignotto, Lísias Lauretti e Marco Vitiello, membros da Comissão de Estratégia.


Acompanhe mais notícias do Blog IBGC, clicando aqui.

Confira as últimas notícias do Blog IBGC