Apenas 10,8% das empresas do Ibovespa têm mulheres em conselhos

Dos 579 assentos disponíveis nas companhias que compõem o índice, 63 são ocupados por mulheres

  • 15/08/2019
  • Equipe IBGC
  • Diversidade

Diante do anúncio de que todas as companhias que compõem o S&P 500, índice de ações que reúne as 500 empresas mais líquidas dos Estados Unidos, têm pelo menos uma mulher em seus conselhos de administração, o portal Infomoney comparou a presença de conselheiras em empresas presentes no Ibovespa, da B3, com o indicador estrangeiro. Leia a matéria completa.

No S&P 500, 11% das empresas contam com uma mulher no conselho, 36% com duas mulheres, 33% com três conselheiras, 14% com quatro e 6% com cinco ou mais, de acordo com o portal. Ainda assim, esse processo não ocorreu de forma rápida, com duração de quase 20 anos, de 2000 até este ano. 

No principal índice de ações do mercado brasileiro, o Ibovespa, formado por 63 empresas, 30% das companhias ainda não têm mulheres em seus conselhos, enquanto outros 70% possuem pelo menos uma representante feminina.

Dos 579 assentos disponíveis nos conselhos de todas as companhias que formam o indicador brasileiro, somente 63 são ocupados por mulheres, 10,8% do total.

Em entrevista ao Infomoney, a diretora de Vocalização e Influência do IBGC, Valeria Café, explicou que a busca pelo aumento de diversidade “é uma medida de urgência diante do grande movimento transformacional da sociedade. Fica difícil falar de inovação, disrupção e novos modelos de negócios sem falar de diversidade”.  

Conheça a iniciativa organizada pelo IBGC que visa o fortalecimento de uma rede de mulheres conselheiras no país, o Programa de Mentoria. O projeto tem o apoio da B3, da Internacional Finance Corporation (IFC), do Grupo Banco Mundial, e da WomenCorporateDirectors (WCD). 

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