Dos 579 assentos disponíveis nas companhias que compõem o índice, 63 são ocupados por mulheres
Diante do anúncio de que todas as companhias que compõem o S&P 500, índice de ações que reúne as 500 empresas mais líquidas dos Estados Unidos, têm pelo menos uma mulher em seus conselhos de administração, o portal Infomoney comparou a presença de conselheiras em empresas presentes no Ibovespa, da B3, com o indicador estrangeiro. Leia a matéria completa.
No S&P 500, 11% das empresas contam com uma mulher no conselho, 36% com duas mulheres, 33% com três conselheiras, 14% com quatro e 6% com cinco ou mais, de acordo com o portal. Ainda assim, esse processo não ocorreu de forma rápida, com duração de quase 20 anos, de 2000 até este ano.
No principal índice de ações do mercado brasileiro, o Ibovespa, formado por 63 empresas, 30% das companhias ainda não têm mulheres em seus conselhos, enquanto outros 70% possuem pelo menos uma representante feminina.
Dos 579 assentos disponíveis nos conselhos de todas as companhias que formam o indicador brasileiro, somente 63 são ocupados por mulheres, 10,8% do total.
Em entrevista ao Infomoney, a diretora de Vocalização e Influência do IBGC, Valeria Café, explicou que a busca pelo aumento de diversidade “é uma medida de urgência diante do grande movimento transformacional da sociedade. Fica difícil falar de inovação, disrupção e novos modelos de negócios sem falar de diversidade”.
Conheça a iniciativa organizada pelo IBGC que visa o fortalecimento de uma rede de mulheres conselheiras no país, o Programa de Mentoria. O projeto tem o apoio da B3, da Internacional Finance Corporation (IFC), do Grupo Banco Mundial, e da WomenCorporateDirectors (WCD).