Tendências globais de governança para 2021 incluem ESG

Para Brasil, Financial Reporting Council (FRC) alerta sobre redução de investimentos estrangeiros no país

  • 19/03/2021
  • Equipe IBGC
  • Pelo Mundo

Maior foco na agenda ESG. Aumento da importância do propósito corporativo. Melhor supervisão do conselho da cultura corporativa. Visão mais ampla da diversidade, que inclui etnia. Empresas enfrentando formas mais amplas de ativismo. Essas são as principais tendências globais que estarão no radar da governança corporativa em 2021, de acordo com o  Financial Reporting Council (FRC, o Conselho de Relatórios Financeiros britânico, na sigla em inglês).

A análise, intitulada 2021 Tendências Globais e Regionais em Governança Corporativa, foi publicada no site da Harvard Law School  no início de março. Este ano, como nos cinco anos anteriores, foram entrevistados mais de 40 investidores institucionais e ativistas globais, gestores de fundos de pensão, consultores e outros profissionais de governança corporativa para identificar as tendências que impactarão conselhos e diretores em este ano.

No recorte regional referente ao Brasil, o ano passado aparece como particularmente desafiador para o Brasil devido à epidemia de COVID-19, os incêndios florestais na Amazônia e os desafios do governo, todos combinados impactando a governança corporativa.

Segundo o relatório, investidores institucionais estrangeiros e globais estão reduzindo seus investimentos no Brasil, em parte devido a uma visão negativa das questões ambientais. Com os investidores domésticos substituindo-os, o relatório prevê a  priorização de curto prazo do crescimento e produtividade dos negócios em relação à tendência global de ESG. Questões como diversidade e governança em estatais também aparecem na lista.

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