Na próxima segunda-feira, dia 18 de outubro, às 14h, o IBGC realiza virtualmente a assembleia geral extraordinária para deliberar um conjunto de mudanças no sistema eleitoral de seu conselho de administração. Em linhas gerais, a nova proposta prioriza a indicação de uma composição do conselho com uma combinação de competências e perfis diversos, conforme determina as melhores práticas de governança. Para isso, na abertura do processo eleitoral, o conselho de administração passará a divulgar os perfis desejados baseados na matriz de competências pretendida, bem como os objetivos e desafios estratégicos do instituto previstos para o mandato seguinte.

O processo de construção da proposta foi discutido com os associados nos últimos meses, em especial na consulta aos associados, realizada em abril e em dois webinars, para esclarecimento de dúvidas e escuta, promovidos em 14 de abril e 28 de setembro. Segundo Richard Blanchet, coordenador do grupo de trabalho que elaborou a proposta, o primeiro norte foi pensar um processo eleitoral que conversasse com o Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC. “O código determina que na composição do conselho haja diversidade de perfis para uma tomada de decisões mais eficiente. Na prática, essa composição precisa ter uma competência colegiada não só com expertises, mas também com experiências pessoais, comportamentos e pluralidade cultural, por meio de um conselho protagonista, comprometido em divulgar as expectativas em relação aos candidatos”, comenta Blanchet.

Todos os associados em dia com suas obrigações no IBGC podem votar a proposta de maneira virtual até a véspera da assembleia, dia 17 de outubro, até 23h30, por meio de link para plataforma de votação enviado pelo remetente [email protected]. Caso o associado não tenha recebido o e-mail, deve entrar em contato por esse mesmo endereço, informando nome e CPF/CNPJ. Tendo em vista a segurança e confidencialidade das informações, o sistema de voto eletrônico é auditado pela Grant Thornton, referência em auditoria.

A votação teve início em 28 de setembro, após webinar realizado com objetivo de esclarecer detalhes da proposta e ouvir as perguntas e comentários dos associados. A ideia é que as alterações propostas sejam implementadas, caso aprovadas, a partir das eleições de 2022, respeitando-se o prazo do processo eleitoral e as disposições transitórias.

Para viabilizar uma indicação de candidatos alinhada a essas recomendações, a proposta prevê, entre suas premissas, preservar o sistema de livre candidatura e livre voto individual, excluindo-se, portanto, modelos de eleição indireta ou qualquer forma de veto a candidaturas. Na sequência, tem como outra premissa reforçar a estrutura e independência do presente Colegiado de Apoio ao Conselho - Governança e Indicação (CAC-GI). Atualmente, além da função primordial de indicação, o CAC-GI tem atribuições de análise e estudo, por demanda do Conselho ou por iniciativa própria sobre questões internas de governança do instituto. Com a nova proposta o CAC terá atribuição exclusiva de selecionar e indicar candidatos ao CA, passando a denominar-se CAC Indicação (CAC-I).

Na nova proposta, o CAC-Indicação fará a indicação completa de 9 candidatos que componham a competência colegiada adequada aos desafios estratégicos do instituto em cada eleição. Ao registrarem seu voto na eleição de conselheiros, os associados deverão, inicialmente, aprovar ou rejeitar a Composição Indicada. Caso rejeitem, os associados poderão votar em até 9 candidatos de sua livre escolha, sendo apenas necessário que se vote em um mínimo de 3 candidatos. Importante registrar que independentemente da Composição Indicada o associado terá ampla visibilidade sobre todos os candidatos no momento da votação.

Atualmente o CAC-GI é composto por sete membros. A indicação dos membros se dá em função de seu histórico de atuação no IBGC, bem como pela capacidade técnica e/ou experiência no tema Governança Corporativa, além da disponibilidade de tempo para efetivamente atuar e contribuir para os objetivos do Colegiado. Com a nova proposta o CAC-Indicação será composto por 9 membros, sendo no mínimo 3 ex-conselheiros do IBGC, todos associados há pelo menos 2 anos e certificados. Na escolha de membros para o CAC-Indicação, são consideradas a representatividade de Capítulos Regionais e Comissões.

Além disso, os mandatos serão de dois anos para os membros do CAC-Indicação, com direito a duas reconduções consecutivas. O CAC-Indicação também contará com apoio profissional de consultoria especializada em recrutamento para apoiar na seleção dos candidatos. Confira aqui o Manual e a Convocação para a AGE.

O grupo de trabalho responsável pela proposta é composto por 12 associados com diferentes perfis, todos desvinculados da governança e da gestão do Instituto, a fim de buscar a independência de visões. O grupo reuniu-se diversas vezes, criou subgrupos para aprofundamento de temas específicos, analisou benchmarkings nacionais e internacionais e, finalmente, chegou ao consenso sobre uma proposta de reforma das regras estatutárias eleitorais do Instituto. Além disso, durante a trajetória de trabalho também foram ouvidos outros stakeholders, entre associados, professores e ex-conselheiros do instituto, incluindo ex-presidentes do conselho.

Para os associados que ainda não tenham realizado sua inscrição na Assembleia Geral Extraordinária, clique aqui