A temática de inovação sob o prisma da governança tem apontado caminhos para que as empresas possam inovar de maneira sistêmica e com iniciativas cada vez mais contínuas. É o que mostra a pesquisa “Governança e Inovação: Uma Abordagem Integrada” desenvolvida pelo grupo de trabalho da Comissão de Inovação do IBGC e que configura um dos destaques do
Portal do Conhecimento no último mês de outubro.
A publicação esclarece que a governança da inovação é um sistema integrado que define e alinha propósito, objetivos, valores, políticas, prioriza processos, aloca recursos e atribui papéis e responsabilidades para estimular, direcionar e dar sustentação à inovação na organização. Os autores dividem a obra em dez etapas que abordam: estratégia para inovação; estrutura para inovação e processos complementares para inovação, além de destacar o papel das pessoas e as competências necessárias ao processo. Motivação e incentivo, bem como a cultura organizacional, o papel do conselho e da diretoria executiva são outros aspectos também contemplados.
Outro destaque é a pesquisa
“Uma boa governança na jornada da startup” realizada pela EY sobre governança corporativa de startups que reuniu diferentes estudos sobre essas organizações e, entre eles, está a pesquisa “Governança Corporativa para Startups & Scale-ups” realizada pelo IBGC no ano de 2019. Com todos os dados reunidos, a EY chegou ao dado de que 25% das startups brasileiras sobrevivem depois dos 10 anos de existência, sendo que 1/4 chega a fechar no primeiro ano e metade, em menos de 5 anos. Com esse cenário, a pesquisa alerta para o fato de que associar a governança somente a empresas grandes e consolidadas em seus mercados de atuação pode ser algo questionável, pois dado o momento de transformação constante, de inovação e agilidade o olhar para a governança cabe a qualquer empresa, independentemente do seu porte, receita ou valor de mercado. Questões de direitos e deveres dos agentes da governança também aparecem neste estudo que pode ser
acesso aqui. Confira a seguir outros destaques do período:
Este artigo da série “IBGC Discute” fala sobre a importância das empresas aprofundarem suas pesquisas na inclusão etária com grande possibilidade de geração de valor, quando pretendem fazer algo concreto sobre inclusão.
Buscando compreender como o tema de diversidade relacionado à raça e gênero vem sendo tratado pelas organizações, especialmente no que tange a suas lideranças, o IBGC, a ABRH-SP e o Sistema B desenvolveram este estudo, no qual representantes das organizações puderem compartilhar sua percepção sobre o tema a partir da empresa em que atuam.
Pelo quarto ano consecutivo, IBGC, EY e TozziniFreire Advogados têm a satisfação de apresentar o resultado da análise quantitativa do Informe sobre o Código Brasileiro de Governança Corporativa – Companhias Abertas (Código). Dois são os objetivos principais da pesquisa: i) verificar a aderência das companhias abertas brasileiras em 2021 às práticas recomendadas pelo Código; e ii) acompanhar e avaliar a evolução da taxa de aderência ao longo dos anos. A amostra contou com um total de 409 companhias abertas.
O artigo de autoria do BNDES busca contribuir para o debate sobre governança corporativa em empresas estatais no Brasil, com foco nas instituições financeiras de desenvolvimento (IFD).
A Comissão de Riscos Corporativos do IBGC elaborou artigo que fala sobre o quanto vivemos uma profusão de siglas e acrônimos sem precedentes, não apenas no Brasil, mas em todo o planeta. Muitos destes relacionados às leis e regulamentações, indicando há tempos um viés de maior rigidez e menor tolerância a erros e, porque não dizer, de perdas.