No dia 24 de outubro, o autor, palestrante, fundador e presidente do conselho do Barrett Values Centre, Richard Barrett, esteve na sede do IBGC em São Paulo (SP) para conduzir uma palestra intitulada “O poder da tríade estratégia, cultura e governança”, um evento que também contou com transmissão on-line e um total de 240 participantes.

Reconhecido internacionalmente como um dos mais influentes pensadores sobre liderança e evolução dos valores humanos nos negócios e na sociedade, Richard discorreu sobre o tema com foco na importância da cultura organizacional – e sua relevância para a estratégia e o consequente sucesso das empresas.

Na abertura do evento, Valeria Café, diretora de vocalização e influência do instituto, disse que a 6ª edição do Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa aponta que é o propósito que direciona a estratégia e fundamenta a cultura da organização, servindo de bússola para um processo decisório ancorado em princípios éticos: “Um dos nossos objetivos nesse evento aqui hoje é, justamente, debater os caminhos para criar e fortalecer a cultura organizacional”.

Em sua fala, Richard pontuou que o tripé estratégia, cultura e governança fortalece as pessoas, os negócios e os resultados. Perguntado sobre o papel dos membros do conselho na transformação e na potencialização da cultura de uma empresa, ele disse que cultura é mensurada por valores que levam em consideração o ego e a alma – segundo o especialista, conceitos básicos para o crescimento pessoal e profissional de pessoas e empresas. Assim, para o pesquisador, o ego é entendido como sobrevivência e segurança, tanto no sentido de integridade física quanto no de segurança patrimonial ou pessoal. Já a alma é representada por nós mesmos, com os valores que trazemos conosco.

Além disso, outros três tópicos mereceram atenção especial: autoexpressão (encontrar os dons internos e trazê-los para o mundo, local de trabalho e família), conexão e contribuição. “É isso que as organizações precisam aprender: permitir que seus colaboradores tenham autoexpressão, se conectem e contribuam uns com os outros”. Só que para isso, frisou ele, é preciso que as empresas atendam as necessidades do ego, afinal, “todas as decisões que tomamos são para atender as necessidades do ego ou desejos da alma”.

As falas de Richard foram complementadas por outro convidado, Gui Marback, sócio e diretor de cultura organizacional da Crescimentum, que apresentou experiências de empresas que adotaram essa cultura. A moderação do evento ficou a cargo de Vicky Bloch, sócia-diretora na Vicky Bloch Associados, e ex-conselheira de administração do IBGC.

Se você é associado do IBGC, acesse este link e confira a gravação da palestra “O poder da tríade estratégia, cultura e governança”.