Seus organizadores, Maria Eugênia Buosi e Sérgio Nunes Muritiba, apontam que os temas abordados, entre os quais ciência do clima, cenário brasileiro, mercado de carbono, justiça climática e responsabilidade social, têm o propósito central de empoderar os conselhos de administração a se engajarem em um debate efetivo e estratégico sobre o desafio climático para seus negócios.
Durante o lançamento da publicação no Congresso IBGC, Sérgio Nunes Muritiba esclareceu que o livro é super importante por seu papel transformador: “Queríamos uma publicação que realmente ajudasse as empresas na implementação de um programa nesse sentido; gerar ferramentas para os conselheiros para promoverem ações na mudança climática”.
O livro está organizado nas seções Contexto e tendências, Gestão e impacto das mudanças climáticas e O papel das lideranças na agenda climática. Nelas estão contemplados dez artigos de autoria das instituições: CDP Latin America; Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura; Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS); Instituto Ekos Brasil; Comissão Brasileira de Acompanhamento do Relato Integrado (CBARI); Pacto Global da ONU no Brasil | ONU Mulheres; Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social; Sistema B; Instituto Capitalismo Consciente Brasil; e IBGC.
Maria Eugênia Buosi lembrou que as organizações que publicaram os artigos no livro são apoiadoras do Chapter Zero e que a sua organização traz o debate climática para o contexto brasileiro, apontando um conjunto de práticas de gestão: “ A ideia é apresentar a contribuição técnica do livro para o debate nos conselhos. Não é só precisar fazer, mas é como fazer a mudança climática”.
O IBGC é o
Chapter Zero Brazil, capítulo brasileiro da CGI, e tem o compromisso de promover conteúdos e eventos para informar, trocar ideias e compartilhar experiências sobre ações que minimizem as mudanças climáticas, em prol do planeta.
Em nome do Fórum Econômico Mundial, no prefácio da publicação Thales Panza de Paula, apontou que as ações humanas estão provocando importantes mudanças climáticas e que é preciso esforço sistêmico e conjunto de líderes globais, e que os conselhos de administração devem lidar com riscos e oportunidades relacionados ao clima, tornando a questão climática um pilar central dos deveres fiduciários dos diretores não executivos.
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O 23º Congresso IBGC discute o tema Governança de impacto | As melhores práticas do amanhã, nos dias 9 e 10 de novembro, em São Paulo. O congresso conta com os patrocinadores: KPMG, B3, Sebrae, Vale, Diligent, Walking the Talk, AWS, Bradesco, Cambridge Family Enterprise Group, Embraer, MXM Sistemas, Accountfy, BlueShift e Microsoft, Cielo, EXEC, Flow, GM, Itaúsa, Nasdaq e MZ, e NewU.