Conhecer práticas internacionais de governança corporativa, in loco, é proposta do IBGC desde 1998, quando promoveu sua primeira viagem de estudo internacional, exclusiva para associados – já foram realizadas 15 viagens com destino a 11 países.
Neste ano, a Jornada Técnica IBGC será realizada na China, considerada hoje a segunda maior economia do mundo. A viagem está programada para acontecer entre os dias 27 de outubro e 6 de novembro e as inscrições serão abertas no dia 2 de abril no
site do IBGC. Os 35 participantes da JT conhecerão Beijing (Pequim), Xangai e Shenzhen, três das principais zonas econômicas especiais da China.
Para detalhar um pouco mais a JT 2024, o Blog IBGC convidou Luiz Martha, gerente de pesquisa e conteúdo do IBGC, que coordena a equipe curadora. Acompanhe!
Blog IBGC: O que as jornadas técnicas representam para o aperfeiçoamento das boas práticas de governança no Brasil?
Luiz Martha: A jornada técnica é uma viagem internacional de imersão no ambiente de governança e de negócios de um outro país ou região, e tem como objetivo de proporcionar aos participantes, e ao próprio IBGC, conhecimento in loco sobre práticas internacionais e a reflexão sobre aquilo que cabe ou não para o nosso mercado. Além disso, a iniciativa contribui para preparar os seus participantes, e também demais stakeholders do IBGC por meio da disseminação dos seus aprendizados, para enfrentar os desafios do de um mundo cada vez mais globalizado.
Tanto os jornadeiros, como são chamados os participantes da jornada, como todos aqueles que direta ou indiretamente tomam contato com os conhecimentos trazidos pelo grupo e pelo IBGC após essas experiências, se tornam multiplicadores desses novos conhecimentos em suas organizações e na nossa sociedade como um todo.
Quais os critérios para a escolha da China como a sede da próxima Jornada Técnica do IBGC?
Entre os principais motivadores para a escolha estão um grande, e antigo, desejo dos nossos associados, que vinham há tempos nos cobrando que precisávamos incluir o país como destino da JT.
Aliado, e embasando essa vontade, está o fato da China ser a segunda maior economia do mundo, um importante membro dos BRICS, conhecido como grupo de países de mercado emergente e integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (atualmente, encontra-se em processo de ampliação, articulando a inclusão de Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irã); além de possuir relevante ambiente de inovação, apresentar modelos de governança peculiares a serem entendidos (privado e público), possuir diferenças culturais significativas em relação às culturas ocidentais, e o de ser forte investidora na América Latina.
A programação da jornada já está definida? Quais as prioridades?
A programação da JT China ainda está em construção por um grupo de trabalho composto por associados voluntários que possuem grande conhecimento do país, além de ampla rede de conexões, juntamente com a gestão do IBGC. A prioridade é incluir temas de governança corporativa, inovação e transformação digital, internacionalização e ESG, entre outros aspectos relevantes para governança e que sejam do interesse de conselheiros e executivos.
Quais os benefícios em se participar de uma JT?
Ter acesso a uma programação com curadoria muito criteriosa e cuidadosa, além de bastante diversificada e focada em temas relevantes e atuais para conselheiros e executivos. Isso permite que ampliem seus conhecimentos, vivência internacional e façam parte de uma rede super qualificada de networking, o que contribui para que estejam cada vez mais aptos para enfrentar os desafios incessantes que o mundo dos negócios impõe a cada dia.
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