O presidente dos Estados-Unidos, Joe Biden, prometeu na quinta-feira (22) - Dia Mundial da Terra - cortar as emissões de gases de efeito estufa dos EUA pela metade até 2030. Isso é mais do que o dobro do compromisso anterior do país sob o acordo climático de Paris de 2015, forjado pelo governo Obama.

A Casa Branca também revelou uma proposta de infraestrutura de US $ 2 trilhões no mês passado, com amplas medidas para conter a mudança climática. Após o anúncio, a imprensa internacional mobilizou-se para entender o impacto destas medidas nos planos estratégicos das empresas americanas. Especialmente em relação às questões ESG (ambiental, social e governança, na sigla em inglês), um dos pilares da Agência Positiva de Governança e meta do Chapter Zero Brazil - The IBGC Climate Forum.

Quais investidores podem se beneficiar com as medidas agressivas do governo Biden para combater as mudanças climáticas? Este foi o ponto trazido pela rede de TV americana CBNC. Segundo especialistas ouvidos pela rede, o projeto vai incentivar os investimentos em novas tecnologias de rede elétrica, soluções de energia alternativa, transporte elétrico, tecnologias 5G e automação.

Já de acordo com o jornal New York Times, a Casa Branca também teria anunciado que “buscaria” encerrar os investimentos em projetos de combustíveis fósseis “intensivos em carbono” no exterior. Também não ficou claro se se tratava de dinheiro para gasodutos e terminais.

Segundo consultores ouvidos pelos dois veículos, o plano climático de Biden pode ser bom para alguns investidores, como os chamados fundos sustentáveis ou ESG.