À medida que seus negócios aumentam de tamanho, as startups dão mais prioridade à governança corporativa. É o que defende Betsy Atkins, empresária, fundadora da Baja Ventures e ex-CEO de três diferentes empresas dos setores de tecnologia e energia. Em recente artigo publicado na revista Forbes, Betsy diz que os empresários deste segmento já percebem que um dos fatores mais críticos na construção e liderança de um negócio de sucesso é ter uma governança corporativa de classe mundial.

“As startups de rápido crescimento geralmente constroem o avião enquanto o pilotam, mas as mais bem-sucedidas são aquelas que estão genuinamente focadas em entregar valor a todos os seus stakeholders”, diz Betsy em um dos trechos publicados pela Forbes. Ela alerta que muitas vezes vimos fundadores de startups sendo consumidos pelas coisas erradas - aquelas que podem ser recompensadoras no curto prazo, mas são insignificantes e potencialmente prejudiciais para o sucesso sustentável a longo prazo. 

Essa mentalidade de “crescimento a todo custo”, os empresários parecem ter percebido que nem sempre termina bem. Para ilustrar, ela cita experiências de empresas na qual é conselheira e que são organizações que embarcaram nesta nova missão com os cofundadores e CEOs. 

Apesar de novas, as startups podem ter desde cedo um forte compromisso com o crescimento sustentável e por isso muitas já estão buscando construir uma camada fundamental de governança corporativa que garantirá uma empresa saudável e vibrante – mesmo no futuro.