O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa e a
Cambridge Family Enterprise acabam de lançar nesta sexta-feira (11), em
evento transmitido pelo IBGC, a pesquisa
“Secretaria de Governança e a atuação do Governance Officer”.
Já disponível no Portal do Conhecimento do IBGC, a pesquisa detalha as diferentes frentes de atuação dos profissionais de governança e mapeia as responsabilidades e atividades que eles desempenham frente ao conselho de administração, conselho consultivo, comitês de assessoramento do conselho, diretoria, CEO ou presidente, e outras áreas e instâncias.
Com moderação de Rodrigo Pecchiae, sócio e consultor sênior da Cambridge Family Enterprise Group, participaram do evento: Aline Barbosa, governance officer do Grupo Baumgart; Anamaria Pugedo, consultora na Companhia Energética de Minas Gerais-Cemig e Luiz Martha, gerente de Pesquisa e Conteúdo do IBGC.
O público-alvo da
pesquisa foram profissionais que trabalham ou são responsáveis pela área de governança de alguma organização, independentemente da nomenclatura do cargo ocupado, sejam eles governance officer, secretário de governança, secretário do conselho, analista de governança corporativa, diretor de governança, corporate office, corporate secretary ou outra.
Os dados mostraram que a maioria dos respondentes atua apenas em uma organização (88,8%), predominantemente na modalidade CTL (72,9%) e, em empresas de tipo societário S/A de capital fechado (34,3%). A maioria desses profissionais também acumula a função de profissional de governança com outra função na empresa (55%).
Outro aspecto que chama atenção é o tempo que esses agentes de governança atuam na área e/ou como profissional de governança corporativa. Aproximadamente 60% dos respondentes atuam até 5 anos, cerca de 22% entre 5 e 10 anos e 18% a mais de 10 anos.
Qualificação e aprimoramento
Sobre a qualificação desses profissionais, a pesquisa mostrou que pouco mais de um terço dos respondentes tem graduação em direito e quase 70% têm título de especialização ou MBA no currículo. A remuneração média estimada dos respondentes fica na faixa dos R$ 17 mil.
O estudo destaca também que a atuação destes profissionais requer: acompanhar as solicitações ou demandas e cobrar as áreas envolvidas; ser a referência (ponto focal) na temática de governança corporativa ou na governança das famílias; além de ser o elo com o conselho e com o restante da organização.
Nesse sentido, três principais competências comportamentais demandadas desse profissional são ressaltadas: a postura ética, a visão estratégica e capacidade de guardar sigilo, mostrou a pesquisa.
Para qualificar profissionais a liderarem as áreas de governança corporativa, o IBGC possui a
Trilha da Governança que oferece, entre os cursos, o de
Governance Officer. Com conteúdo teórico robusto acerca dos temas de governança, os interessados encontram uma perspectiva prática sobre a atuação deste profissional. A próxima turma do curso inicia em 4 de abril. Saiba mais
aqui.